Localizada na cidade de mineração de opalas no Sul da Austrália existe um lugar extremamente cálido chamado Coober Pedy, que derivou seu nome do termo aborígine “kupa-piti” que significa literalmente “buraco do homem branco”. O que fez os australianos construírem uma cidade no meio do nada? Bem, Coober Pedy pode estar longe da civilização, mas é uma das melhores e maiores minas de opala do mundo.
Isto parece ser razão suficiente para os seus moradores suportarem as temperaturas extremas e condições de vida únicas. Na verdade Coober Pedy é reconhecidamente o maior produtor de opalas do mundo. Como as temperaturas no interior australiano alcançam extremos de até 50ºC durante o dia e caem a níveis insanos durante a noite, os residentes não podem realmente viver acima da terra. Além disso, o clima perturbador reivindica mais de 40 vidas a cada ano. Como solução para este problema, as pessoas nesta cidade decidiram estabelecer suas residências subterrâneas. A cidade inteira existe quase inteiramente debaixo da terra!
As residências típicas em Coober Pedy são chamadas de “dugouts” e você ficará surpreso com o que eles construíram. Hoje, existem cerca de 1.500 casas ou “dugouts” em Coober Pedy. Quartos de hotel estão disponíveis para turistas que visitam o local. A Igreja Ortodoxa Sérvia subterrânea é uma das duas igrejas de Coober Pedy. Há também uma livraria para qualquer local ou visitantes. Na joalheria subterrânea é possível encontrar uma bela opala minada localmente.
Viver no subterrâneo te várias vantagens, de acordo com os moradores. Além de proteção contra o calor extremo, as casas são à prova de som e assim você não terá que se preocupar em perturbar qualquer vizinhos quando ligar seu sistema de som em volume total. Além disso, as casas não usam sistemas de aquecimento ou de ar-condicionado que reduzem significativamente as pegadas de carbono da cidade. Muitos dos moradores até mesmo encontram opalas (que eles podem vender) escavando casas e quartos.
“É como se os Flintstones conhecessem os Jetsons aqui embaixo”, descreve um morador, fazendo referência a dois clássicos, respectivamente, com famílias de idade da pedra e futuristas.
“É como se os Flintstones conhecessem os Jetsons aqui embaixo”, descreve um morador, fazendo referência a dois clássicos, respectivamente, com famílias de idade da pedra e futuristas.
FONTE: PORTAL NA REDE
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